Simone deve ter o apoio do ‘Muda Senado’ na corrida pela presidência da Casa

Ele disse que o grupo deve apoiar a sua candidatura à presidência do Senado, se ela for a escolhida pela bancada do MDB para concorrer ao cargo.

A senadora Simone Tebet (MDB) disse que o grupo Muda Senado deve apoiar a sua candidatura à presidência do Senado, se ela for a escolhida pela bancada do MDB para concorrer ao cargo.

Em entrevista ao jornalista Arthur Mário, da Rádio Hora de Campo Grande, a senadora Simone informou que tem conversado com partidos como o Podemos, PSDB, PSD, PSL e Rede, que representam o Muda Senado, além do Cidadania.

“Ontem mesmo eu falei com o senador Jorge Kajuru, e ele disse que, se meu nome fosse escolhido, não tinha problema de repensar a candidatura dele e abrir mão de uma candidatura para me apoiar”. Segundo Simone, a conversa com o senador Kajuru faz parte de um diálogo de grupos. “A sinalização do Kajuru já é um sinal coletivo de que, se eu for escolhida, é mais fácil acompanhar o MDB”.

Em relação ao apoio do Presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao nome de Rodrigo Pacheco (DEM-MG), apoiado pelo atual presidente do senado, Davi Alcolumbre (DEM), a senadora enxerga como algo que possa ser novamente discutido e conversado. “Não vejo nenhum veto do presidente da república em relação a nenhum nome do MDB, justamente por não ter um candidato oficial”.

A decisão do MDB deve sair até o final da semana. Estão no páreo dentro da bancada do MDB, a presidente da Comissão de Constituição e Justiça,  Simone Tebet, e o líder do MDB no Senado, Eduardo Braga. Amanhã outros dois senadores passam a integrar a bancada, aumentando para 15 o número de integrantes. O MDB é o maior partido do Senado e pelo critério da proporcionalidade partidária, deveria comandar a Casa.

Se eleita, Simone Tebet será a primeira mulher a ocupar a cadeira do Senado. Além disso, ela também abriu portas no cenário político feminino sul-mato-grossense, sendo a primeira mulher a assumir a prefeitura de Três Lagoas, e posteriormente, assumindo o cargo de vice-governadora do estado. Também é presidente da comissão mais importante do Congresso Nacional, a CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado Federal).

“O senado deve levar a sério candidaturas femininas. Eu vou com essa missão, de representar não só o estado, mas também as mulheres sul mato-grossenses. É por isso também que sou candidata à presidência do Senado”.

Simone entende que o Senado Federal precisa se aproximar da população brasileira, buscar soluções para resolver a crise sanitária e econômica dos últimos 30 anos e se aproximar dos interesses daquilo que a população efetivamente quer.

“Na política é isso, um tijolo a cada dia para se erguer um castelo. Política é a arte do diálogo. O jogo vai começar nesta semana, quando o MDB escolher seu candidato à presidência do Senado”.

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