Secretário assume falta de itens básicos no Hospital Regional e culpa empresas licitadas

Hospital em Campo Grande está em escassez de medicamentos, materiais de limpeza e alimentos

Amanda Amaral

Recém-nomeado para a Secretaria de Saúde em Mato Grosso do Sul, Geraldo Resende (PSDB) assume e lamenta a situação de ‘abandono’ no Hospital Regional Rosa Pedrossian, em Campo Grande. A falta de materiais, alimentação e medicamentos são os principais problemas da unidade e um grande desafio para a nova gestão, afirmou.

Entre estes, almoço e jantar para pacientes e funcionários pobres em nutrientes, escassez em itens para a enfermaria, exames e cirurgias, fora a condição estrutural precária da unidade, já denunciada no TopMídiaNews. “Faltam itens básicos, de fato, não foi feito um planejamento adequado em gestões anteriores, também houve várias licitações que deram desertas”, declarou Rezende.

O ex-deputado e agora secretário colocou a maior parcela de culpa nas empresas licitadas para garantir os itens. “Em muitas os problemas aconteceram mais por ser de fornecimento de insumos sazonais, ou seja, há variância muito grande de preços principalmente em gêneros alimentícios, fazem com que quem ganha processos licitatórios não queira entregar o produto com aquele preço que ele ganhou a licitação”, alega.

Em 2019, nova diretoria assumiu a administração do Hospital Regional, e o secretário garante que já são promovidos estudos técnicos para contornar a crise. Contudo, Rezende não soube dizer detalhes, como prazos ou valores.

“Para resolver é preciso tempo, acelerar os processos e a gente ter planejamento estratégico, que estamos tendo dentro do hospital para que a gente possa evitar essas crises repetidas, o que já está sendo feito com a nova direção”, afirmou.

Print Friendly, PDF & Email