Após o anúncio de Bolsonaro, Cunha foi trabalhar normalmente na segunda-feira, 17, e, em vez de limpar as gavetas, avisou para um auditório lotado que não sairia até a formalização da demissão: “Só vou sair daqui a hora que chegar oficialmente. Aí eu saio, senão, não saio, não”. Terminou a palestra aplaudido e vestindo boné de carteiro.
“Hoje me afasto dos Correios. Foram 7 meses de alegria, obtivemos excelentes resultados, conduzimos a recuperação da Empresa e fizemos grandes amigos”, escreveu Cunha nesta quarta. “Saldo muito positivo e a certeza que vocês continuarão no cumprimento da missão.”
Em carta aos funcionários da instituição, Cunha escreveu que “obteve eco positivo no âmbito da maioria do dos empregados” e que “se não fosse para exercitar minhas firmes convicções, não poderia ser presidente dos Correios”. Cunha se despediu com o bordão de Bolsonaro levemente modificado: “Brasil acima de tudo! Correios no coração de todos!”
Caros amigos! Hoje me afasto dos Correios. Foram 7 meses de alegria, obtivemos excelentes resultados, conduzimos a recuperação da Empresa e fizemos grandes amigos. Saldo muito positivo e a certeza que vocês continuarão no cumprimento da missão. Um abraço a todos!