Nome forte para qualquer cargo, diz Razuk sobre convite a Delcídio

Presidente do PTB revelou ter feito convite ao ex-senador para integrar o PTB antes do julgamento que o absolveu no TRF, na segunda-feira (01)

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Presidente regional do PTB, o deputado estadual Neno Razuk revelou ter feito convite ao ex-senador Delcídio do Amaral para integrar os quadros do partido mesmo antes do julgamento do TRF1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região), que o absolveu na última segunda-feira (01) da acusação de tentativa de obstrução de Justiça que gerou o processo de cassação no Senado Federal em 2016.

“Vejo Delcídio como um nome muito forte pra disputar qualquer cargo”, afirmou o parlamentar. Segundo ele, o ex-senador poderá inclusive ser o nome na disputa pelas prefeituras de Campo Grande ou Corumbá. “Ele é a pessoa mais preparada pra qualquer um desses e pra qualquer município já que tem trabalho em todos”, completou, já mirando o futuro apontando Delcídio como nome para cargos como governador, senador ou deputado federal.

Segundo Neno, o convite para integrar a legenda foi feito por ele próprio e pelo presidente nacional do PTB por se tratar de político experiente e, agora, com a inocência comprovada. “Tem tratativas, mas a decisão é dele. Se viesse somar ao PTB seria visto com muitos bons olhos. O partido está de portas abertas”, finalizou.

2020

Com sinalização da ida de Delcídio ao PTB, outras lideranças comentaram o regresso do ex-senador à política. Ricardo Ayache, presidente regional do PSB, avaliou que a absolvição foi importante principalmente do ponto de visto pessoal porque fez com que ele tenha reconquistado liberdade para ele e a família.

Sobre a vida pública, ele avaliou que Delcídio tenha sido ‘talvez o maior senador que esse Estado já teve’ e disse que ser natural que ele agora dialogue com os partidos. Ayache afirmou ainda tratar-se de liderança forte, com história forte na política de MS e do País, mas preferiu não comentar os impactos do nome dele de volta à disputa.

Já o presidente municipal do PSD e chefe da Secretaria Municipal de Governo, Antônio Lacerda, avaliou que o retorno do ex-senador ‘não traz nada de novo’. “Penso o seguinte: a eleição de 2020 só vai ter analise melhor dela a partir de abril de 2020, antes disso nada que surgir pode revelar alguma coisa”, minimizou.

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