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ATITUDE ZERO…
A Prefeitura de Coxim parece que só toma atitude quando é acionada pelo Ministério Público. Pais e mães de alunos das escolas municipais estão reclamando que não estão recebendo cestas básicas como no ano passado durante a pandemia.
Agora a reclamação chegou ao MP e o Prefeito Magro e a Secretária Marcia Gonzalez tem 48 horas para responder se vai ou não atender a recomendação.
A recomendação foi publicada no Diário Oficial do MP nesta quarta-feira (02/6) e foi assinada pela Promotora de Justiça Daniella Costa da Silva. Esta foi a segunda recomendação que o MP faz ao Prefeito Magro desde o início da sua gestão.
Por decreto, Magro determinou o retorno das aulas na rede pública municipal de forma remota em 28 de janeiro de 2021, mas o Prefeito não se pronunciou sobre à distribuição de refeições aos alunos da rede de ensino.
O MP recomenda que seja fornecida alimentação (kit merenda) aos alunos da educação básica (educação infantil, ensino fundamental e ensino médio) da rede municipal de ensino, pertencentes às famílias cadastradas no Bolsa Família e Cadastro Único do Governo Federal) ou mediante outro critério devidamente elencadas e convocadas por telefone ou meio eletrônico pela direção da escola, retomando o fornecimento da alimentação no prazo de 10 (dez) dias, caso ainda não venha promovendo.
O Site INTEGRAÇÃO MS apurou que os vereadores Abilio Vaneli e Prof.ª Marly Nogueira já tinham feito indicação na sessão do último dia 27/04/2021 à Secretária de educação, Marcia Gonzalez, cobrando a realização de chamamento público para aquisição de alimentos da agricultura familiar.
Nossa reportagem apurou ainda que o governo Federal continua fazendo o repasse mensal e em consulta no site do FNDE verifica-se que até a publicação desta matéria o município de Coxim já recebeu a vultosa soma de R$ 218.001,60 do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.
A falta de atitude por parte da Prefeitura de Coxim em prol da população mais necessitada vem surpreendendo até os maiores apoiadores do Prefeito Magro e tem gerado críticas sobre a condução da pandemia nos primeiros meses de governo, tanto na área social, como na saúde com o elevado número de contaminados e de óbitos.