Em meio a aumento de casos de Covid, esquentas de Carnaval são cancelados

Cordão Valu e Capirava Blasé cancelaram eventos que estavam marcados para este mês

Glaucea Vaccari

Devido ao aumento de casos de Covid-19 e Influenza H3N2, eventos de esquenta de Carnaval, que estavam marcados para ocorrer durante o mês de janeiro, foram cancelados pelos organizadores, em Campo Grande.

Na Capital, o Capivara Blasé foi o primeiro a anunciar o cancelamento das festividades, nesse sábado (8).

Na data, estava marcado o evento Farofa Capivara Blasé, que foi cancelado pelo bloco carnavalesco.

Nas redes sociais, o Capitava comunicou que dará uma pausa nos eventos.

“Nesta semana, após monitorar o aumento dos casos de gripe na cidade, prezando sempre pelo bem estar e saúde das pessoas que estão conosco, achamos necessário uma quarentena de alguns dias em nosso circuito de eventos”, diz o comunicado.

Os ingressos vendidos antecipadamente serão reembolsados aos foliões.

O Cordão Valu e o Esquenta Corumbaense também suspenderam os próximos eventos em razão do cenário atual da pandemia.

Segundo a coordenação dos blocos, foram suspensos eventos que estavam marcados para os dias 15 de janeiro e 5,11 e 19 de fevereiro.

“A parceria entende que o momento é delicado, e o que mais importa é a saúde das pessoas, cumprindo todas as regras sanitárias de prevenção, e vacina”, diz a nota.

Ainda segundo a organização, a situação da pandemia de Covid-19 e epidemia de H3N2 será monitorada para decisão futura de retorno ou não dos eventos.

Síndromes respiratórias

Nas últimas semanas, a procura por atendimento de pessoas com sintomas de doenças respiratórias teve um salto nas unidades de saúde da Capital e todo o Estado.

Em Campo Grande, tendas foram instaladas para atender a demanda, além do aumento do número de médicos disponíveis.

Nos hospitais particulares, a situação também preocupa.

O número de consultas no Hospital da Unimed saltou de 50 atendimentos/dia em dezembro para 300 atendimentos/dia na primeira semana de janeiro, o que representa um aumento de 500%.

Na Cassems, o aumento de procura por atendimento levou o hospital a também instalar tendas para suporte à assistência.

A recomendação é que as pessoas mantenham as medidas protetivas e redobrem os cuidados, usando máscaras e evitando aglomerações.

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