Chega a 4 o número de adolescentes vítimas de assédio sexual por servidor de prefeitura

Todas eram estagiárias e tinham contato direto com o suspeito

Servidor da  de Costa Rica, cidade a 384 quilômetros de Campo Grande, acusado de assédio sexual teria feito quatro vítimas. A primeira a procurar a polícia foi uma adolescente de 17 anos, que denunciou o caso no fim de julho.

Conforme apurado pelo Jornal Midiamax, outras três adolescentes procuraram a delegacia e também relataram que foram assediadas pelo servidor. Todas as jovens estagiavam na prefeitura, onde tinham contato direto com o suspeito, já exonerado do cargo.

Também foi instaurado processo administrativo e a comissão deverá apurar os fatos para decidir sobre uma possível exoneração do acusado do serviço público. O homem já tinha sido afastado verbalmente e, depois, foi exonerado do cargo que ocupava, onde tinha contato com as vítimas.

Assédio contra adolescente

 foi até a delegacia acompanhada da mãe no dia 26 de julho, quando foi feito o boletim de ocorrência. De acordo com o registro, a jovem foi assediada pelo servidor, que é superior hierárquico. Ao fim do expediente, o acusado teria oferecido carona para a vítima, que aceitou.

Conforme a jovem, ela seguiria para a academia, mas o acusado acabou desviando o caminho. No trajeto, ele passou a fazer perguntas de cunho sexual para a vítima, bem como questionava sobre relacionamento. Em determinado momento ele perguntou para onde a vítima iria e se precisava de dinheiro.

O acusado chegou a oferecer R$ 1 mil para a adolescente, dizendo “É assim que se cresce na vida”. Em determinado momento, o acusado teria beijado a adolescente, passando a mãe pelo corpo da jovem. Após chegar em casa, a vítima contou sobre os fatos para a mãe, que decidiu procurar a polícia.

O caso foi registrado como assédio sexual com aumento de pena, se a vítima tem menos de 18 anos. É configurado o crime uma vez que a vítima pode ter sido coagida, uma vez que o autor teria se prevalecido da condição de superior hierárquico.

Testemunha relatou ao Midiamax que o servidor já teria cometido o mesmo crime contra outras adolescentes, que não chegaram a procurar a polícia por medo. Conforme o prefeito Cleverson Alves dos Santos (PP) após a denúncia, o servidor foi afastado e foi determinada abertura de processo para apuração dos fatos.

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