Arquiteto de MS pede na Câmara Federal impeachment de Bolsonaro

Ângelo Arruda, professor aposentado da UFMS, apontou 8 eventuais crimes praticados pelo presidente

Celso Bejarano, de Brasília

Ângelo Marcos Vieira de Arruda, professor aposentado da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), arquiteto, urbanista e escritor ingressou, nesta segunda-feira (29), na Câmara Federal, com pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

“Espero que outros brasileiros e entidades me acompanhem”, compartilhou ele pela conta do Facebook. Eventuais delitos praticados pelo mandatários seriam os conhecidos crimes de responsabilidade. Arruda sustentou a petição num trecho de lei criada quase sete décadas atrás.

Arruda, logo no início da mensagem pela rede social, afirmou:

“Eu, cidadão brasileiro, ÂNGELO MARCOS VIEIRA DE ARRUDA, casado, professor universitário aposentado, arquiteto e urbanista, com fulcro no artigo 14, da Lei federal Nº 1.079, DE 10 DE ABRIL DE 1950, que dispõe sobre os crimes de responsabilidade do Presidente da República onde diz: “ É permitido a qualquer cidadão denunciar o Presidente da República ou Ministro de Estado, por crime de responsabilidade, perante a Câmara dos Deputados”, como cidadão brasileiro venho por meio desta solicitar a abertura de processo de apuração de crime de responsabilidade do Senhor Presidente da República JAIR MESSIAS BOLSONARO pois no desempenho do seu cargo, dos 8 crimes previstos na supracitada Lei, o mesmo pode ser incriminado pelo descumprimento de pelo menos em 5 desses crimes”, conforme abaixo:

No recurso, o arquiteto cita recentes falas do presidente, tidas como pejorativas:

Bolsonaro chamou os governadores dos estados do Nordeste de “paraíbas”; que a fome no Brasil, é uma “mentira”; chamou um general do Exército de “melancia” (verde por fora e vermelho por dentro”; ele disse ser favorável que uma pessoa tire carteira de habilitação sem exame algum; afirmou ainda ser desnecessário os bancos em automóveis para crianças, entre outras que o arquiteto mandou no pedido feito ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

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