Após acordo falhar, PM tenta evitar protestos pró e contra Bolsonaro simultâneos na Paulista

A Polícia Militar e o Ministério Público Estadual tentam evitar que atos a favor e contra o presidente Jair Bolsonaro ocorram neste domingo, como já marcaram apoiadores e opositores do presidente. Uma reunião que tentava chegar a um acordo para que um dos grupos fizesse seu ato no sábado ou, em outra opção, que alterasse o local da reunião, da Avenida Paulista para outro ponto. A reunião não deu certo. Segundo o secretário da Segurança Pública, João Campos, outra reunião será realizada ainda na tarde desta sexta-feira, 5.

“Nessas manifestações, usaremos as informações que temos nos nosso planejamento para identificar e agir contra pessoas ou grupos que tentem impedir o uso deste direito constitucional (de manifestação)”, disse o secretário. Ele afirmou que a PM deverá fazer revistas em pessoas que querem participar do ato. “(Faremos) revistas critériosas para evitar que as pessoas possam levar objetos que possam causar dano em outras pessoas.”

No domingo passado, a Polícia Militar jogou bombas de gás em manifestantes na Paulista após tumultos entre os dois grupos. Um protesto convocado por membros das torcidas organizadas de Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Santos, organizado pelo movimento Somos Democracia, ligado ao Corinthians, fez um ato gritando “democracia” próximo ao Masp. Apoiadores do presidente Bolsonaro estavam fazendo um ato próximo à Fiesp.

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