*Acusados de irregularidades, diretor do Hospital de Coxim e secretária de Saúde demonstram arrogância na Câmara de Vereadores*

fotos Edson Brandão

“NÃO ESTAMOS AQUI PARA AGRADAR NINGUÉM. COXIM É DIFERENTE.

O SENSACIONALISMO DAQUI MEXE COM AS PESSOAS. NÃO TEMEMOS A MÍDIA!”

O Diretor do Hospital Regional de Coxim Devanir Rodrigues Pereira Junior e a Secretária Municipal de Saúde Lasalette Bell foram convidados pelos vereadores para prestar esclarecimentos na sessão ordinária de terça-feira (11/05) sobre questões que a população e o Ministério Público tem feito a Fundação Estatal de Saúde do Pantanal/ FESP desde fevereiro.

Ao invés de humildade o que se viu foi arrogância. Os dois leram discursos prontos escritos por alguém. E como já é regra da gestão do Prefeito Magro olhar o retrovisor e reclamar do passado é obrigatório.

A dupla foi chamada na Câmara para explicar:

Corte de gratificações dos 196 funcionários do hospital em plena pandemia,

Criação de cargo de assessor da direção com salário de R$ 7,1 mil (que não existia no estatuto do Hospital Regional de Coxim),

Aumento do salário de diretor do Hospital de R$ 8 mil para R$ 14 mil,

O diretor e seu assessor são moradores de Sonora a 100km de Coxim.

Não é a toa que o Ministério Público está investigando o caso.

Na plenária, o diretor do hospital disse que o salário dele aumentou em 32% porque causa da inflação.

O diretor Devanir Junior usou números dos 4 primeiros meses do ano para tentar justificar uma boa gestão, dizendo que reduziu a quantidade de funcionários do hospital e as horas extras MAS A FOLHA DE PAGAMENTO SÓ AUMENTOU COMO ELE MESMO DISSE: “Em janeiro 417 mil, fevereiro 445 mil, março 434 mil e abril 455 mil…”. claro por causa do supersalário

Ele disse também que o Hospital não demitiu a Dra Ingrid, que a população tem pedido para que ela não saia da pediatria. E disse que não foi notificado pelo MP por irregularidades.

A secretária Lasalette já chegou dizendo que “Não sou politica sou técnica” E que “não tememos a mídia”.

Depois dos “esclarecimentos” o Vereador Carlos Henrique disse que os questionamentos não são fruto de imaginação: “A questão do aumento dos proventos do diretor não era para expor a sua pessoa, mas para o momento a legislação proíbe. Assim como os senhores alegam que a legislação determina que a doutora Ingrid seja adequada a outro setor por não ter determinada especialização para a pediatria. Antes que isso fosse noticiado pelo MP alguns vereadores alertaram no entender da lei complementar 173 não seria viável”.

O vereador Abilio Vaneli sugeriu que a Câmara encaminhe ofício ao MP solicitando quantos e quais funcionários foram contratados no Hospital: “Sempre fui um que cobrou. Encaminhamos requerimentos, mas não fomos atendidos. Parabenizo o que está correto e cobro o que não está. É obrigação dos gestores se houver irregularidades encaminhar a esta casa e para os órgãos de fiscalização. Devemos valorizar o Hospital. Que foi criado na gestão da ex-prefeita Dinalva Mourão. Os vereadores fiscalizam, cobram e não são atendidos. Há uma tentativa de colocar a opinião publica contra esta Casa. Tenho pleno conhecimento de minhas prerrogativas. Sugiro que seja encaminhado oficio ao MP quantos são e quais são os funcionários cabides de emprego que iremos tomar providencias. Não estou aqui pra convolar Termos de Ajustamento de Conduta (TAC). Avisei o prefeito que está errado não fui ouvido. A nova gestão esta nesse turbilhão por estar cometendo ilegalidade. Aproveitem o saldo politico e tentem fazer melhor”.

 

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