Em entrevista exclusiva, treinador fala sobre utilização dos atletas, se aprofunda nos motivos que os levam a ter baixa minutagem e crê em reviravolta ainda em 2024.
Neste início de temporada do Fluminense, os nomes do zagueiro Felipe Andrade, do volante Alexsander e do meia David Terans estão na boca do torcedor. Todos acompanhados da mesma pergunta: por que Fernando Diniz os utilizou tão pouco até aqui? O ge levou o questionamento até o treinador, que explicou a situação de cada um. E acredita que eles têm potencial para dar alegrias aos tricolores ainda em 2024.
As respostas são trechos de uma entrevista que durou quase 2h com a TV Globo e o ge. Fernando Diniz falou sobre vários assuntos, entre eles a situação do trio. O papo completo irá ao ar durante a semana. O primeiro a ser citado é Felipe Andrade, que apesar de ser zagueiro de origem, se destacou como volante no início do Campeonato Carioca. Em meio aos problemas por lesão na zaga e a improvisação de Martinelli, os torcedores pedem a sua titularidade.
— O Felipe Andrade pode ser titular, tanto que tem entrado nos jogos. Ele pode jogar de volante, zagueiro ou lateral. Está com a gente desde o ano passado e evoluiu muito. Muita coisa. Ele está nesse processo de crescimento. Mas temos um olhar bastante cuidadoso com ele.
Por fim, David Terans passa longe de ser “um novo Leo Fernández”. De acordo com o treinador, o uruguaio ainda está se adaptando a um novo esquema tático. Inclusive, tem sentido as mesmas dificuldades que Renato Augusto, também foi contratado no início desta temporada.
— O Terans está chegando agora e tudo ainda é muito novo. Por exemplo, o Keno chegou no ano passado e só desabrochou do meio para o final do ano. O Renato (Augusto) também vive esta situação. Quem joga no corredor central ou no meio (tem mais dificuldade), o time tem um jeito diferente de marcar e de jogar. Temos que dar tempo para a adaptação. Acredito que eles vão nos dar muitas alegrias.
- Ge.globo.com