Vacina só em março revolta bancada e senadora luta por imunização em janeiro

Em MS, apenas 418 mil pessoas devem ser vacinadas segundo os critérios do Ministério da Saúde; Tebet discorda do plano e das restrições da vacina

Rayani Santa Cruz

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) fez duas críticas à perspectiva de início da imunização da população contra Covid-19 apenas em março. O plano inicial do Ministério da Saúde, divulgado esta semana, dá conta que a vacinação será feita em fases e restrita a grupos prioritários: profissionais da saúde, da segurança pública, educação, indígenas, idosos e presidiários. Neste caso, 418 mil pessoas se encaixam nesse critério em Mato Grosso do Sul.

Frente a toda essa problemática, a senadora falou, ontem (3), durante a votação da Medida Provisória que destina cerca de R$ 2 bilhões para o combate à doença, que esperava mais do Ministério da Saúde e que vai lutar para imunização iniciar em janeiro de 2021.

“Vamos aprovar quantas Medidas Provisórias forem necessárias para que possamos ter recursos para vacinar a população brasileira. Dizer que nós só poderemos vacinar em março, num país que tem expertise, e consegue, com a capilaridade que temos juntamente com estados e municípios, vacinar em 20, 30 dias a população brasileira? Começar em março por quê? O Brasil tem capacidade de vacinar. O Brasil tem expertise. Nós não vamos admitir ficar para trás”, disse a senadora, que citou exemplos como o do Reino Unido, que começa a vacinação em dezembro, e Europa, em janeiro.

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