CPI da Energisa terá recesso de 30 dias e Orro reclama de falta de apoio

Com medo de demissões, testemunhas pediram sigilo de oitivas

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga supostas fraudes a medição de energia em Mato Grosso do Sul terá um recesso de 30 dias e as oitivas só serão retomadas em fevereiro de 2020. De acordo om o presidente, deputado estadual Felipe Orro (PSDB), falta verba para os relatórios. O último depoimento de testemunhas acontece nesta quarta-feira (18).

“Pela primeira vez eu vejo uma CPI sem apoio. Não recebemos nem um real. Isso prejudica porque precisamos contratar técnicos de empresas privadas para relatórios. Mas nós vamos fazer o possível para a CPI não acabar em pizza”, declarou.

De acordo com o deputado, as reuniões da CPI foram colocadas sob sigilo a pedido das testemunhas. “Muitas ainda trabalham na Energisa. Desde que se instalou no Estado, a empresa já demitiu mais de 800 funcionários”, disse.

Polêmica

A CPI foi aberta depois de pedido anterior e algumas polêmicas. Renan Contar foi o primeiro a apresentar requisição para investigar a concessionária, diante de tantas contas altas de energia.

Contudo, não conseguiu votos suficientes e até deputado federal entrou na conversa, criticando a postura de deputado estadual que não apoiava a investigação, alegando custo alto. Depois, Felipe Orro apresentou outro pedido, desta vez com fato determinado – um dos principais quesitos.

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