MS tem metade de casos de dengue em comparação com o ano passado

MS tem 1,6 mil casos confirmados em 2024 e, no mesmo período do ano passado, havia 3,6 mil casos confirmados.

Em meio à situação de epidemia de dengue no País, Mato Grosso do Sul ainda está no sentido contrário e registra cerca de metade dos casos, em comparação com o mesmo período do ano passado.

Conforme o último Boletim Epidemiológico, divulgado nesta terça-feira (27), MS registra 1,6 mil casos confirmados em 2024. No ano passado, nessa mesma semana, havia 3,6 mil casos confirmados, ou seja, há uma queda de 55,89%.

Neste ano, há, ainda, 4,6 mil casos prováveis, enquanto em 2023 havia 8,1 mil.

Quanto ao número de óbitos, os dados dos dois anos são semelhantes no mesmo período: três mortes em 2024 e duas em 2023.

Estima-se que entre os motivos para tal cenário esteja o baixo volume de chuvas registrado no início deste ano no Estado.

Os dados do último balanço da primeira quinzena de fevereiro de 2024, divulgados na sexta-feira (23), mostram que praticamente todos os municípios monitorados ficaram com chuvas abaixo da média histórica em MS.

Mesmo diante do cenário positivo em comparação ao do ano passado, as autoridades de saúde local reforçam os cuidados, prezando pela prevenção do aumento de casos.

Crise nacional

O cenário visto no Estado é diferente do que ocorre nos demais estados. No País, desde o início de janeiro, o Brasil já registrou quase 1 milhão de casos prováveis de dengue e 104 mil casos confirmados.

O país contabiliza 184 mortes confirmadas, mostram os dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses, divulgados nesta terça-feira (27) pelo do Ministério da Saúde.

O órgão estima que há grande possibilidade de o número de casos deste ano ultrapassar os do ano passado. Em 2023, a soma de casos no ano inteiro foi de 1,6 milhão.

“Há um aumento efetivo do número de casos muito elevado, há um padrão atípico nesse início de ano. A gente já tem uma avaliação de que é possível que nós venhamos a ter o dobro de casos do ano passado por esse histórico de já ter tido um aumento em 2023 e pelos fatores de mudança climática e a circulação de mais de um sorotipo de dengue”, disse nesta terça-feira (27) a ministra da Saúde, Nísia Trindade, em nota.

 

 

Por: CorreioDoEstado/VALESCA CONSOLARO

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