Witzel confirma que delegado do caso Marielle deixará as investigações

Poder360

O delegado Giniton Lages, responsável pela condução das investigações dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, não vai mais estar à frente do caso. A informação foi confirmada nesta 4ª feira (13.mar.2019) pelo governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel.

O governador não confirmou quem irá assumir as investigações. Segundo ele, o que se confirma é que o delegado irá participar de 1 programa de intercâmbio com a polícia italiana.

“O delegado Giniton não será exonerado. Trabalhou neste caso, acumulou muita informação e nós já estávamos trabalhando em 1 programa com a Itália e com os Estados Unidos. Como ele está com muita experiência adquirida e nós estamos com o intercâmbio com a Itália para estudar máfia, para estudar os movimentos criminosos ele vai fazer esta troca de experiência com a polícia italiana”, disse.

Witzel disse ainda que o delegado passará 4 meses na Itália para montar 1 programa de aperfeiçoamento para os delegados fluminenses e também ajudar na criação de 1 programa para os policiais italianos que virão ao Rio de Janeiro.

“Ele não está sendo afastado de nada. Ele encerrou uma fase. Esta nova fase, uma outra autoridade policial pode continuar”, disse Witzel.

O governador disse ainda não ver problemas na troca de comando em uma investigação que já dura 1 ano, pois, segundo ele, o delegado Giniton compartilhou as informações com outros delegados.

“Daqui para a frente é uma análise mais de documentos que estão sendo colhidos em buscas e apreensões. Neste momento, você colocar uma outra pessoa que está mentalmente mais tranquilo para continuar, é natural”, disse.

O QUE SE SABE

Os promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado afirmaram que a ação foi planejada por 3 meses antes do atentado. O crime completa 1 ano nesta 5ª feira (14.mar).

Nesta 3ª feira (12.mar), 2 suspeitos do assassinato foram presos no Rio de Janeiro. Os acusados são Ronnie Lessa, policial militar reformado, 48 anos, e o ex-policial militar Élcio Vieira de Queiroz, 46.

Segundo as investigações da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Ronnie foi o responsável pelos disparos contra a vereadora e o fez do banco de trás do carro. Élcio teria dirigido o veículo. A investigação ainda busca

As investigações agora entrarão em uma 2ª fase.

(com informações da Agência Brasil)

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