Presidente que revolucionou a Cassems, Ricardo Ayche será reeleito dia 1º

Responsável pela condução da Cassems – Caixa de Assistência dos Servidores de Mato Grosso do Sul – nos últimos sete anos, o médico Ricardo Ayache é também um dos responsáveis por ter transformado a instituição num dos planos de saúde mais respeitados de todo o Brasil.

Agora, ao final de seu segundo mandato como presidente do órgão, ele teve seu nome lançado em chapa única para presidir a Diretoria da Cassems por mais três anos. A eleição que confirmará Ayche na Presidência Caixa de Assistência do Servidor de Mato Grosso do Sul acontece neste dia 1º de março e na manhã desta quinta-feira, 24, ele foi entrevistado nas rádios Diamante e Segredo FM, no programa “Bronca do Eli” para abordar sua administração e o processo eleitoral.

“É uma chapa de consenso. Nós conseguimos ao longo dos anos estabelecer um diálogo muito franco com os servidores públicos, com as entidades sindicais o que nos permitiu desenvolver um trabalho bem avaliado, motivo pelo que conseguimos construir esse consenso no sentido de que meu trabalho deve continuar na mesma direção” afirmou Ayache ao explicar como se chegou à definição de chapa única para a eleição do dia primeiro.

O futuro presidente reeleito da Cassems diz que, no comando da instituição, a atual diretoria sempre procurou construir uma política de saúde de melhor qualidade aos servidores públicos e aos seus familiares. Ele enfatizou que, no passado, o órgão era totalmente desacreditado, mas, com a seriedade que marcou as últimas administrações, foi possível provar que se pode oferecer saúde de qualidade a todos.

“O processo se iniciou no ano de 2001, quando da transição de Previsul para Cassems. Ao longo dos anos e das gestões que se sucederam – começou com o Lauro Davi e prosseguiu conosco – conseguimos criar uma forma de gerenciar própria e de avançar na profissionalização, na transparência, ouvindo os servidores públicos e as lideranças sindicais que são atores importantes nessa construção” explanou Ayache.

Atuando com correção e dentro de uma visão estratégica profunda do setor, Ricardo Ayache diz que foi possível juntar as informações, gerenciar com seriedade e, gastando sempre menos do que se arrecada, “conseguimos ao longo dos anos empreender e criar grandes estruturas de saúde para atender os nossos beneficiários e também contribuindo com a melhoria da saúde no âmbito do Mato Grosso do Sul”.

Para exemplificar a afirmação de que a Cassems contribui com a melhoria da saúde no Estado, o presidente do órgão cita o Hospital de Três Lagoas, adquirido pelo Plano de Saúde, e que possui, na atualidade, a única UTI Neonatal da Costa Leste do Mato Grosso do Sul. “É também o hospital que tem a única hemodinâmica, que faz cateterismo, na Costa Leste”. Segundo ele, a Cassems “conseguiu avançar no atendimento ao servidor público e na contribuição com a saúde pública do Mato Grosso do Sul”.

Ayache diz que há outros exemplos, como Aquidauana, onde a Cassems implantou cirurgia por vídeo no seu hospital, assim como em Ponta Porã, onde está em funcionamento o primeiro serviço de quimioterapia, “assim como aqui em Campo Grande, onde implantamos o primeiro serviço de Telemedicina do Estado” enumera.

Durante sua explanação, o presidente da Cassems lembrou que em 2010 o instituto possuía quatro hospitais próprios e um arrendado. Hoje são 10 hospitais, incluindo o que era arrendado e que foi adquirido pela Caixa de Assistência.

“Compramos o Três Lagoas, que foi ampliado. Ampliamos Ponta Porã. Compramos e ampliamos Naviraí. Fizemos o de Coxim. Aumentamos o de Aquidauana e de Dourados. Reformamos o de Nova Andradina e, agora, entregamos o de Campo Grande que é o mais moderno do Centro Oeste” diz Ayache para citar em seguida a construção do hospital em Corumbá. “Depois de 112 anos sem saber o que era um hospital novo, entregamos o Hospital da Cassems na Cidade Branca” diz com orgulho o presidente do órgão lembrando que em março será inaugurado o serviço de hemodinâmica naquele hospital.

Sobre investimentos, Ayache diz que nos últimos anos foram investidos cerca de R$ 150 milhões, sendo uma parte de recursos próprios da Cassems e uma parcela oriunda de financiamento efetuado junto ao FCO – Fundo Constitucional do Centro Oeste – no Banco do Brasil.

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