Governo estuda formas de compensar fim do abono salarial dos servidores em MS

Reinaldo afirmou que a Lei de Responsabilidade trava aumentos, mas que analisa formas de melhorar a situação dos servidores

Rodson Willyams

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) informou, nesta segunda-feira (29), que os secretários de Governo, Eduardo Riedel, e de Administração, Roberto Hashioka, estão trabalhando para levar opções à comissão de acompanhamento de negociação salarial da Assembleia Legislativa. Os servidores querem compensação para o fim do abono salarial de R$ 200, finalizado em março deste ano.

“Não é que o governo não quer dar”, justificou Reinaldo. “Nós estamos no limite prudencial e isso impacta uma série de prejuízos ao Estado e aos próprios servidores. Mas nós estamos buscando um meio de, se possível, restabelecer o abono para aqueles que perderam agora que a lei findou”.

Reinaldo ainda explicou que a situação econômica se complicou depois que o Governo do Estado não recebeu repasses da União, que fez promessas como a sessão onerosa e a Lei Kandir. “Esta última nós temos uma reunião agenda para discutir no dia 8 de maio, com o presidente da Câmara Federal. Nós não recebemos no ano passado”.

O governador ainda pediu compreensão dos servidores. “Tem que ter responsabilidade de todos os lados. Não é só do Executivo, funcionário tem que entender que estamos impossibilitados por uma questão legal. Não foi eu que criei, isso é resultado de anos com gasto de pessoal”.

Ele ainda afirmou que o governo está em busca de diálogo. “Nós estamos abertos ao diálogo. O Eduardo e o Hashioka estão discutindo e vendo propostas para levar para a Comissão da Assembleia Legislativa para que possamos diminuir os impactos daqueles que perderam o abono”.

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