Eles não são deuses, diz advogado Renê Siufi sobre promotores do Gaeco

Veja onde o advogado é citado no processo contra Jamil Name

FÁBIO ORUÊ

Advogado de Jamil Name, Renê Siufi, citado no processo contra o empresário, disse que vai entrar com uma ação contra os promotores do Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), autores do processo.

“Eu vou entrar com processo; Eles não são deuses. A gente não sabe o que acontece no meio deles e nós que pagamos o salário deles”, disse Siufi ao Correio do Estado. Seu nome é citado no processo para embasar a confiança de Márcio Cavalcante da Silva, referido como gerente organização criminosa, em que os ‘chefões’ seriam Jamil Name e Jamil Name Filho.

Conforme o documento, o “nível de confiança depositado no representado em Márcio é alto, visto que se constatou que ele responde diretamente a Jamil Name, não se valendo de intermédios, mantendo inclusive contato com o advogado da família”, neste caso Renê Siufi, que teria aconselhado Jamil Name Filho a fugir da cidade, fato que teria acontecido. Segundo os autos do processo, Name Filho teria revelado que permaneceu de 30 a 40 dias na casa de Fahd Jamil, seu padrinho, em Ponta Porã.

No dia em que a operação foi deflagrada, Siufi classificou como piada a prisão de seus clientes sobre a acusação de criação de grupo de extermínio, milícia armada. A advogado foi taxativo ao ser perguntado sobre o que ele acha da ação e das acusações. “Eu acho uma piada, isso é coisa do Gaeco, igual a Coffee Break. No meu ver não tem nenhum fundamento”, disse.

Veja o trecho onde aparece o nome do advogado:

 

CUSTÓDIA 

Name, preso em flagrante por porte ilegal de arma, prestou depoimento na manhã desta segunda-feira (30) em audiência de custódia que ocorreu no Fórum de Campo Grande e a decisão do juiz de plantão David de Oliveira foi de mantê-lo preso. Além de Name, mais quatro presos durante a Operação Ormetà, o policial civil Frederico Maldonado, Eltom Pedro de Almeida, Luís Fernando da Fonseca e Arthur D´Álcio também foram ouvidos na manhã de hoje, durante audiência de custódia, e tiveram a prisão decretada. Apenas Eltom Pedro teve concessão de liberdade provisória por porte ilegal de arma e teria que pagar fiança de R$ 2.994,00, mas o valor não foi pago e ele continua preso.

A informação é de que os cinco presos serão redistribuídos pela Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), mas até o fechamento desta matéria não foi informado o local para onde cada um foi levado. Siufi declarou que é “tudo mistério” ao ser indagado pela reportagem sobre o local em que seu cliente seria transferido.

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