Com a volta na alta do número de casos da Covid-19, 31 cidades de MS entram para a “bandeira vermelha” de risco

Os dados utilizados para a análise foram da 47ª semana epidemiológica, que se encerrou dia 21/11

Brenda Machado

Uma atualização nos dados do grau de risco dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul, em relação a Covid-19, mostraram que a volta expressiva do aumento no número de casos já reflete em muita preocupação.

Com base na 47ª semana epidemiológica (entre os dias 15 a 21/11), o Governo do Estado notou que, comparada a semana anterior, 31 cidades pioraram seu grau de risco, entrando na chamada “bandeira vermelha”.

Ainda conforme a análise, 38 municípios se mantiveram na classificação de risco média e apenas 10 melhoraram.

Agora, o panorama do estado, de acordo com o mapa situacional, é o seguinte:

– 13 municípios estão na faixa de risco tolerável (amarela);

– 44 municípios no grau médio (bandeira laranja;

– e 22 no grau de risco alto (bandeira vermelha).

Nenhuma cidade apresentou grau de risco extremo (bandeira cinza) ou baixo (bandeira verde).

Os dados avaliados são referentes às quatro macrorregiões de Saúde (Corumbá, Campo Grande, Três Lagoas e Dourados), e foram retirados do Programa de Saúde e Segurança da Economia (Prosseguir), do Governo de Mato Grosso do Sul, em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS).

O objetivo do Programa é, apoiado em informações de indicadores sociais, conseguir nortear a tomada de decisões, principalmente tendo em vista a pandemia da Covid-19.

Sobre a chegada da segunda onda no estado, o secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Côrrea Riedel, lembrou que a população deve prestar atenção ao que o grau de risco representa.

“Mais uma vez pedimos à população que não se aglomere e que observe as medidas de biossegurança para não sobrecarregarmos nosso sistema de saúde e, principalmente, comprometer a vida das pessoas.”, frisou.

Desta forma, e sabendo que o Programa Prosseguir usa indicadores como a disponibilidade de leitos de UTI, quantidade de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), busca por contatos de casos confirmados, redução da mortalidade por Covid-19, disponibilidade de testes, dentre outros, Riedel finalizou dizendo que novamente a situação está exigindo o esforço máximo de cada um, tanto população, quanto autoridades.

A 48ª semana epidemiológica se encerrou neste sábaso (28) e, a partir da próxima divulgação do boletim epidemiológico, será possível medir ainda mais o grau de risco do estado, uma vez que os últimos 7 dias tiveram altas significativas.

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