Chuva dura 45 minutos e barragem do Parque das Nações quase transborda

Conforme meteorologista, choveu 28,7 milímetros nesta tarde

GLAUCEA VACCARI E LUANA RODRIGUES

Chuva de 27,8 milímitros, que caiu por 45 minutos na tarde desta terça-feira (5), foi o suficiente para elevar o nível do córrego no Parque das Nações Indígenas, que quase transbordou, em Campo Grande.

De acordo com o meteorologista Natálio Abrãao, os 27,8 mm de chuva foram registrados no pluviometro da região do Carandá Bosque e Parque dos Poderes, que abrange a área do Parque das Nações, nos altos da avenida Afonso Pena. Córrego localizado no interior do parque encheu com a forte chuva, mas não chegou a transbordar.

Em outubro do ano passado, forte chuva causou vários no parque, entre eles o transbordamento do lago e do córrego. Temporal também derrubou árvores e provocou danos na rede elétrica, deixando o locam sem energia e, por conta da falta de funcionamento do sistema de iluminação, local fechou três horas mais cedo e abriu mais tarde no dia seguinte, por conta do trabalho de limpeza que foi necessário.

Já durante a chuva de hoje, além do lago do Parque, nível do córrego Prosa também subiu na avenida Fernando Correa da Costa, com a água atingindo o limite da barragem de concreto. Apesar da grande quantidade de água, não houve transbordamento.

CHUVAS

Segundo previsões meteorológicas, depois de um janeiro atípico, com chuvas abaixo da média e altas temperaturas, o verão volta a normalidade em fevereiro e deve ser quente e chuvoso.

Relatório do meteorologista Natalio Abraão indica que na primeira quinzena deste mês ocorrerão muito mais precipitações. São esperadas, no período indicado, mais frentes frias e ciclones oriundos do Antárctica. Estas massas se espalham pelo continente a partir do Cone-Sul e atingem, sobretudo, o interior de Argentina, Paraguai e Brasil – sobretudo a região Centro-Oeste. Somado a este fenômeno, o aquecimento das águas do Oceano Atlântico também deve trazer chuvas a Mato Grosso do Sul, e também às regiões Sul e Sudeste do Brasil. “É bom ficar atento porque há chances de ocorrer chuvas mais frequentes para o Sul do Brasil até o sul de MS”, afirma Natálio.

Na segunda quinzena de fevereiro, as chuvas tornam-se mais irregulares, conforme análise do meteorologista. A temperatura também deverá apresentar leve declínio neste período.

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