Pré-candidato pelo PSL não terá ajudinha do presidente, que afirmou que irá ficar longe dos palanques
Rayani Santa Cruz
O pré-candidato à prefeitura de Campo Grande, deputado estadual Renan Contar (PSL) pode não ter a campanha inicial emplacada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Isso, porque o mandatário anunciou na semana passada que sem o partido Aliança pelo Brasil engrenado, pretende ficar longe do pleito 2020, pelo menos no primeiro turno.
Essa será a primeira eleição municipal após a onda bolsonarista que marcou as eleições em 2018. O presidente disse que não pretende subir em palanques ou fazer campanhas para candidatos às prefeituras do país.
Se esse cenário se configurar, o capitão pesselista que ‘segue o líder integralmente’ pode não ter o up desejado no primeiro turno, já que a imagem do presidente é essencial a turma do PSL. O deputado também não terá apoio integral dos deputados do partido, já que coronel David, está em processo de desfiliação por justa causa e o federal Luiz Ovando, está à frente da Aliança em MS.
Seguidor assíduo, Contar quer agradar e quer que Bolsonaro sinta o apoio total às suas ideias. Ele também emplacou o chamamento para a população participar de manifestação marcada para o dia 15 de março.
“Dia 15 de março, os brasileiros vão às ruas em apoio ao Governo Bolsonaro e em defesa das pautas que precisam ser votadas. É legítimo o direito de defender e apoiar as decisões e ações de quem elegemos para nos representar”, disse em parte da publicação na página oficial do Facebook.
Agora é esperar para constatar se o presidente vai se abster ou não do primeiro turno.