Azambuja vai pedir fechamento das fronteiras a Bolsonaro

Governador diz que responsabilidade é do governo Federal

LEANDRO ABREU E RENATA VOLPE HADDAD

Com a Segurança Pública sendo uma das principais pautas do programa de governo do candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), candidato a reeleição, afirmou hoje que vai entregar um documento pedindo o fechamento das fronteiras de Mato Grosso do Sul, auxiliando no combate ao crime organizado.

“Eu estou entregando documento ao presidenciável Jair Bolsonaro que faz parte da nossa coligação. Mesmo documento que entreguei a Dilma, entreguei ao Temer e nada aconteceu, que é o fechamento das fronteiras, uma responsabilidade do Governo Federal que é blindar as fronteiras de Mato Grosso do Sul e eu tenho certeza que Bolsonaro tem simpatia por essa causa. A causa da Segurança Pública é do País, só que a nível federal abandonou as fronteiras do Brasil e nós queremos a presença das forças federais ajudando. O Estado já fez um bom trabalho, mas com as próprias pernas, se tivermos o apoio do governo Federal, eu não tenho dúvida que vamos ampliar esse apoio para Segurança Pública”, disse hoje (8) durante entrevista coletiva em que anunciou os próximos passos da campanha para o segundo turno.

Azambuja vai enfrentar Juiz Odilon de Oliveira (PDT) no segundo turno pela vaga ao Executivo estadual. Conforme o tucano, a crescente de outros candidatos impediu que o PSDB fosse vencedor logo no primeiro turno. “A tendência desde o início da campanha foi polarização entre a gente e Odilon. Houve crescimento do candidato do PT nos últimos dias e também houve um pequeno crescimento da candidatura do Junior [Mochi – MDB] que acabou com quase 12% dos votos. Foi o crescimento deles que levou a gente para o segundo turno. Nós estamos confiantes nessa vitória, pela militância e responsabilidade. Os números das urnas são favoráveis à gente”, ressaltou.

Para o segundo turno, o governador já traça novos planos. “No segundo turno, vamos visitar municípios que não deu tempo, manter a vigilância nos grandes colégios eleitorais e manter essa força da base política porque ninguém faz política sozinho. Política é militância e ter uma causa para lutar. Não deixamos o Estado quebrar, o governo presente nas cidades com habitação, com cultura, saneamento. Isso tem peso para conquistar essa vitória no segundo turno”, concluiu.

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