Azambuja se mostra contrário ao cancelamento do ponto facultativo de Carnaval

Governador diz que cancelar carnaval pode não apresentar resultados na diminuição do contágio da Covid-19

Naiara Camargo

Durante solenidade de abertura da retomada da Assembleia Legislativa, o governador Reinaldo Azambuja realizou uma coletiva de imprensa e se mostrou contrário ao cancelamento do ponto facultativo de Carnaval, previstos para os dias 15, 16 e 17 de fevereiro.

A proposta de suspensão foi apresentada na semana passada, pelo então governador em execício Paulo Corrêa, para frear o contágio do virús da Covid-19.

Azambuja expressa que “muitas vezes penalizar o cancelamento do ponto facultativo para aquele servidor que tem um planejamento, talvez não teria um resultado prático na diminuição do número de pessoas contaminadas”.

O governador defende o mais importante é que a população não se aglomere no feriado prolongado. “Devemos ter nesse período de Carnaval todo cuidado para evitar aglomerações, e daí depende dos decretos a nível estadual e municipal”.

Contudo, o governador explicou que nada está decidido e que vai se reunir com o Comitê de Operações Emergenciais para decidir sobre o cancelamento do ponto facultativo.

“Vou ouvir os argumentos deles, mas eu também tenho meu posicionamento, que é o que vou discutir com eles. O que efetivamente isso resolver as aglomerações? Então é isso que nós vamos discutir”, declarou.

Em todo o Estado são 40 mil funcionários públicos ativos, Azambuja aponta que é um pequeno quantitativo em comparação com o número da população, de 2,5 milhões de habitantes.

“Estamos fazendo uma análise, ainda não temos uma decisão tomada. Vamos tomar em conjunto, ouvindo a ciência, e o mais importante para nós do governo: ampliar rapidamente o número de pessoas vacinadas no Mato Grosso do Sul”, afirma.

O secretário de Estado de saúde, Geraldo Resende se mostrou favorável na semana passada a suspensão do feriado. Nesta manhã, ele disse ao Correio do Estado que cancelar, ou não o ponto facultativo é decisão de autoridades do governo, mas orienta que pessoas não viajem para os casos de infecção não aumentarem.

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