Alerta: Aumentam casos ativos de coronavírus em todas as regiões de Campo Grande

Há três semanas, coronavírus começava a chegar a bairros periféricos

Os primeiros casos de coronavírus, que causa a , em março, foram registrados nos bairros da região central de Campo Grande. Em alguns meses, o aumento do número de casos começou a se alastrar para a periferia. No atual momento, a doença avança por todas as regiões da cidade. Os dados estão no Sisgran (Sistema Municipal de Indicadores).

O mapa disponibilizado pelo sistema mostra o número de casos ativos por bairro e exibe em quais locais apresenta alta quantidade de ocorrências. Os pontinhos vermelhos indicam os casos ativos e são classificados em três categorias: baixo, médio e alto. Quanto pior o cenário, mais forte é o vermelho.

Mesmo o Centro ou os bairros São Francisco e Santa Fé, que foram os primeiros a registrar casos, continuam com alto índice de casos ativos.

No início de julho, por exemplo, os pontinhos vermelhos no mapa começavam a surgir nos bairros periféricos como , Los Angeles e Caiobá, ainda no tom mais fraco, que indica número baixo de casos de coronavírus.

Entretanto, nas últimas três semanas, os pontinhos com vermelho mais forte ficaram mais evidentes em todas as regiões da Capital, indicando que em vários bairros que tinham poucos casos, agora, tiveram aumento significativo de doentes.

Por ser o bairro mais populoso, o Aero Rancho é o que têm maior número de casos, tanto diário (referente a este domingo, 26) quanto no acumulado. Por outro lado, o bairro Monte Líbano tem o menor número de casos confirmados. Vale ressaltar que o Chácara dos Poderes continua sendo o único a não ter caso confirmado da .

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Mapa do dia 5 de julho e do dia 26 mostram o avanço do número de casos de  em todas as regiões de Campo Grande

Curados

O mapa do Sisgran também detalha a relação dos pacientes curados. São 5.541 curados frente a 8.883 casos confirmados, que representa 62% do total.

Assim, os dados exibidos pelo indicador seguem o raciocínio e os bairros com maiores índices de curados são, justamente, os primeiros a apresentar casos.

Então, nos bairros da periferia ainda apresentam uma relação maior de casos ativos para curados. Isso se deve ao fato de a maioria de seus moradores terem contraído a doença num segundo momento do surto em Campo Grande.

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