Servidor da Assembleia que não trabalha vai para rua, diz Corrêa

O deputado disse que para trabalhar na Assembleia, funcionários terão que se dedicar e vestir a camisa.

Leonardo Rocha

O presidente da Assembleia, deputado Paulo Corrêa (PSDB), disse que tem seu “jeito e estilo próprio” de administrar e que o servidor que não quiser trabalhar, será demitido. “Não vou passar a mão na cabeça de ninguém. Tem que vestir a camisa, ter orgulho de trabalhar lá e fazer por merecer”.

Em entrevista a Rádio Capital comentou sobre a nova gestão do legislativo. “O funcionário que trabalha certinho vai continuar”, explicou.

Seguindo para o sétimo mandato, Corrêa lembrou que está há 15 dias como presidente da Assembleia, e que já conseguiu mostrar o seu “jeito de administrar” e que foca o trabalho com ações transparentes e usando o bom senso.

Ele lembrou que chegou a presidência com o aval de 23 deputados. “Montamos uma chapa para comandar o legislativo. Em 15 dias já mostramos a que viemos, outro espírito de corpo e gestão”.

Alertou que sua primeira exigência na Assembleia é que o funcionário se dedique ao serviço. “Quem trabalha fica, senão vai para rua. O merthiolate vai arder em pessoas que não querem trabalhar” avisa.

Relação – Sobre a nova legislatura, Corrêa ponderou que existe uma boa relação entre os deputados novatos e os antigos. “Tudo é discutido de forma transparente, até porque digo que os 24 deputados são donos, e eu fico na função de síndico. Vou fazer a administração do meu jeito,  cada um tem uma forma de comandar”.

O tucano ainda adiantou que nestas primeiras semanas os deputados já tocaram em temas importantes, como a fiscalização das barragens de minérios, discussão sobre o aumento das contas de emergia e o projeto da pesca “cota zero”.

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