Em guerra judicial, Azambuja e Odilon acumulam 23 processos

Então candidatos, concorrentes buscaram a Justiça Eleitoral para denunciar supostas irregularidades

Em guerra eleitoral na Justiça, Reinaldo Azambuja (PSDB), reeleito para mais quatro anos de mandato, e o juiz Odilon de Oliveira (PDT) registraram 23 processos, ao todo, no Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE/MS), entre setembro e outubro deste ano.

Odilon foi processado 17 vezes pela coligação Avançar com Responsabilidade, formada pelo PSDB e mais 11 partidos, e em 14 vezes foi pedido o direito de resposta.

Esse direito de resposta ocorreu em razão de propagandas eleitorais gratuitas de Odilon que atacavam o atual governador. A campanha de ambos os candidatos que disputaram o segundo turno foi de ofensas e ataques, principalmente nos debates realizados no Estado.

Em um desses pedidos, o juiz reconheceu o ataque, já que, no horário eleitoral de Odilon no rádio, nos dias 20 e 21 de outubro, foi veiculado que Azambuja era investigado, levando o eleitor a entender que o juiz federal aposentado não tinha nenhuma investigação. O que não é verdade.

Em outro caso, foi registrado um pedido de concessão de perda do direito de propaganda no horário eleitoral gratuito em rede, veiculada no horário de Odilon, no dia 28 de setembro, em que foi mostrada uma propaganda com barulhos e imagens de sirenes, seguida de manchetes de reportagens sobre a operação da Polícia Federal denominada Vostok, citando Azambuja. Porém, o juiz auxiliar Alexandre Branco Pucci julgou improcedente a representação e indeferiu o pedido de perda de tempo no horário eleitoral.

*Renata Volpe Haddad.

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